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Postado por Luiz Fernando , quarta-feira, maio 26, 2010 20:12

Desejo-te de forma estranha,
forma está que se modifica a casa segundo
passante, e diante de meus olhos
a certeza clara se difusa dentro de minha ilusão.
Desejo-te pelo fato de querer sua pele na minha,
o delicado toque de cor em sua pele me instiga
a imaginar besterias e cenas.
Desejo-te não querendo amar, mas sinto que,
a cada palavra sua me torno dependente e necessito que me
fale mais;
A fragilidade de te desejar está
quando seus olhos de indecisão
fixam nos meus e me mostram que posso me iludir
e me afogar neste sentimento.
Desejo-te a mudar de pensamento de se entregar
ao vento e se guiar a imensidão do universo, desejo-te como
nunca te desejaram, e proponho
algo real entre situações
irreais que possa te abraçar no frio de seus
pensamentos;
Desejo-te não mais sabendo o que sou,
só sei que amanhã me sentirei culpado de tudo que escrevo
sabendo que será apenas mais
ilusão criada por mim.
Desejo-te a ponto de pensar em você
todos os segundo de meu dia,
a tal ponto de querer te ligar e procurar nas ruas onde ando
para encontrar-lhe e apenas lhe olhar.
Desejo-te...
Desejo!
Meus desejos se tornam reais,
sempre
OU QUASE
sempre...

Escute-me

Postado por Luiz Fernando , terça-feira, maio 25, 2010 20:18

Não consigo acreditar em mim,

e em como pude te amar assim.

Nenhum momento se torna tão doloroso como esse

onde minha cabeça dá voltas e meu mundo para,

e diante de ti perco a noção do real.


Vejo seus lábios se moverem enquanto fala

quando na real imagino-os juntos dos meus em

um beijos que me tira o ar.


Ao menos acredite que alguém pode te amar.

Em algum momento teria que saber disso,

e antes que tudo que sonhei para esta noite

acabe

saiba que lhe desejo de um modo estranho

que me assusta e me revolta, mas é amor

ou algo muito parecido que me faz bem e mal ao

mesmo tempo.


Quero acordar ao teu lado e ver seu sorriso

bobo e o tocar de seus lábios nas manhãs frias.

Quero acreditar nessa história. Mesmo sabendo

que ira me machucar muito.

Tudo acaba sempre na mesma...

Postado por Luiz Fernando , sábado, maio 08, 2010 20:02



















Diante de tantas opções acabamos escolhendo sempre uma que não faz sentido, mas outras que complementam a nossa existência. Enfim, tudo que aconteceu só manifestou dentro do coração a vontade de mandar tudo para o espaço, deixar que o resto que sobrou de nosso mundo acabasse...
E fiz isso! Deixei-lhe querendo mais que podia ter, você apenas me sorriu, e naquele momento me senti como se fosse a última vez...

Tropecei no tapete

Postado por Luiz Fernando , sábado, maio 01, 2010 22:32

Além de mim estão os objetos deixados pela história. Fatos, obras e tudo aquilo que a gente cria quando se vive. O mundo é repleto de fatos, estes por sua vez, se transformam em realidades e que estão diante de nos e nos fazem refletir... Para que ser o que somos, quando, seus olhos não me veem. Faz sentido, meninas como v0cê nem sempre dão importância para meninos como eu. Certo?

O que criamos juntos?

Postado por Luiz Fernando 10:34















Atrás da porta há um casaco de um couro velho e nele histórias que me fazem sentir medo, pois nele tudo que um dia foi real acabou se tornando um pesadelo. As memórias se resumem como um monte de pó sobre a prataria ao lado da lareira, que nunca mais ascendi. Há algum tempo me peguei pensando em como seria assustador revirar o baú que está no fundo do meu armário, tentei por algumas vezes tira-lo mas fui impedido por algo que não é compreendido por minha cabeça. Nele há lembranças que tenho que me desfazer para não agonizar com a tristeza que foi criada.
Tudo ao meu redor parece ser inútil – em meu ponto de vista – as roupas sujas sobre o tapete, a jaqueta velha e suas cartas. É tudo inútil agora, mas antes não foi.
Ainda que eu tente esquecer, parece que aquela noite em minha cabeça se tornou um monstro que criamos juntos de mãos dadas. Nós questionávamos se era real. E foi, até certo ponto em que me vi aqui sobre tantas mentiras e ilusões.
Acordei com muita raiva, fui até o banheiro, e lá sim, senti o último sentimento que podia existir, o de sentir pena de você. E no espelho me arrumei e saí para minha vida, a na saída junto com minha nova vida um saco cheio de tralhas suas, cartas, roupas e aquela maldita jaqueta de couro velho que enfeiava a minha vida.